quinta-feira, 15 de abril de 2010

Confio na tua palavra. (Sl 119.42.)

A nossa fé será mais fraca ou mais forte, exatamente na proporção em que crermos que Deus fará o que disse. A fé nada tem a ver com sentimentos ou impressões, com improbabilidades ou com aparências externas. Se desejarmos ligar as duas coisas — fé e sentimentos, fé e aparência — não estaremos descansando na Palavra de Deus, porque a fé não precisa de coisa alguma desse tipo. A fé descansa na Palavra de Deus. Quando cremos na Sua Palavra, o nosso coração descansa.
Deus tem prazer em exercitar a nossa fé; porque é bênção para nós, depois porque é bênção para a Igreja, e também para os de fora. Mas nós evitamos o exercício, em vez de o recebermos como um bem. Quando vêm as provas, deveríamos dizer: "Meu Pai Celestial põe nas minhas mãos este cálice de aflição, para que eu possa ter alguma coisa agradável depois."
As aflições alimentam a fé.
Ah, deixemo-nos nas mãos do Pai Celestial! Seu coração tem prazer no bem de Seus filhos. Mas as aflições e dificuldades não são os únicos meios pelos quais a fé é exercitada e aumentada.
Há a leitura das Escrituras, através da qual podemos conhecer de perto a Deus, como Ele Se revelou na Sua palavra.
Será que podemos dizer, pelo conhecimento que temos de Deus, que Ele é um Ser realmente desejável? Se não, instemos com Deus para que nos leve a isso, de modo que possamos admirar o Seu coração de amor e bondade, e sejamos capazes de dizer como Ele é bom e como tem prazer em fazer o bem a Seus filhos.
E quanto mais nos aproximamos desta realidade, mais prontos estamos a descansar em Suas mãos, satisfeitos com tudo o que ele nos reserva. E quando vier a aflição, diremos:
"Eu vou esperar para ver qual a bênção que Deus trará por meio dela, pois sei que Ele vai fazê-lo." Assim daremos um testemunho digno diante do mundo e isso servirá para fortalecer a fé de outras pessoas. — George Müller


Mananciais no Deserto - Lettie Cowman

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